INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS

Museu Victor Meirelles

Oficina Teórica: Pensamento Errante e Fragmento com Marcio Doctors

Nuno Ramos. Sem título, 1989. Técnica mista. 360 x 320 cm. Acervo da Galeria Fortes Vilaça.
Nuno Ramos. Sem título, 1989. Técnica mista. 360 x 320 cm. Acervo da Galeria Fortes Vilaça.

Dias 18 e 19 de novembro de 2010, das 14 às 18h
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles

O Projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles promoverá a oficina teórica “Pensamento errante e fragmento”, com Marcio Doctors, curador da Fundação Eva Kablin e do Espaço de Instalações Permanentes do Museu do Açude.

A proposição de Doctors para a oficina estará de acordo com a seguinte disposição: “Minha proposta é desenvolver uma experiência compartilhada de pensamento a partir da leitura aleatória de fragmentos de textos, escolhidos ao acaso por eles durante o workshop, a partir de textos sugeridos por mim. O rastilho de nossa conversa e reflexão será provocado pelas potências das sincronias do aleatório e do fragmento, como estruturas capazes de deflagrar uma conexão direta das palavras com o pensamento como cristalizações de presenças imanentes do mistério do mundo; como resíduos densos capazes de conter sentidos de totalidade. Será uma prática experimental e coletiva da pluralidade, que desafiará a minha estrutura discursiva sem que eu tenha que explicá-la de forma linear, que é sempre limitadora; Por outro lado certamente me ajudará a perceber o sentido subterrâneo da minha escrita. Pode parecer uma manobra auto-referente, mas, ao contrário, vejo como uma predisposição generosa que a exposição permite ao abrir-se para o outro. O importante é destacar que essa experiência requer rigor de leitura porque solicita um compromisso maior com o exercício da liberdade, a depender das articulações que formos capazes de estabelecer em conjunto”.

Sobre o ministrante:
Marcio Doctors
 é crítico de arte, curador da Fundação Eva Klabin e do Espaço de Instalações Permanentes do Museu do Açude. Foi secretário particular do crítico de arte Mario Pedrosa e é mestre em estética pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese “O Mistério do Visível”. Crítico de arte do jornal O Globo entre 1979 e 1982, tem artigos publicados nas principais revistas de arte do Brasil. Curador independente organizou inúmeras exposições, entre elas “Livro-objeto: A Fronteira dos Vazios” (evento paralelo a Bienal de Veneza, 1993 / Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB-RJ, 1994 / MAM-SP, 1995); “Artur Barrio: Situações/Registro” (CCBB-RJ, 1996); “Teoria de Valores” (MAM-SP, 1997 / Casa França Brasil-RJ, 1998); “O Trabalho do Artista” (Itaú Cultural-SP, 2000); “Abraham Palatinik” (Itaú Cultural-SP, 2002); “Tempo, Matéria e Permanência – O Egito na Coleção Eva Klabin Rapaport” (MASP-SP, 2001 / Casa França-Brasil-RJ, 2002). Tem vários textos sobre artistas e exposições, entre os mais recentes: Lygia Pape (Galeria Canvas – Porto/Portugal, 2000); Regina Silveira (Paço Imperial-RJ, 2001); “Quando o Brasil era Moderno (Paço Imperial-RJ, 2001 – Ed. Aeroplano); Anna Bella Geiger (Galeria Laura Marsiaj-RJ, 2001); membro de várias Comissões de Seleções e Bolsas, participou da Comissão de Seleção do 1º Programa Petrobrás/Artes Visuais 2001. Em 2002 foi eleito para o Conselho Internacional do DEMHIST, Comitê do ICOM (Associação Internacional de Museus ligado à Unesco) que cuida das casas-museus. Em 2004 realizou a exposição “Universos Sensíveis: As Coleções de Eva e Ema Klabin” na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, e o “Projeto Respiração” na Fundação Eva Klabin com os artistas José Damasceno (2004), Ernesto Neto (2004), Chelpa Ferro (2005), Paulo Vivacqua (2006), Anna Bella Geiger (2006), Brigida Baltar, Claudia Bakker e Marta Jourdan (2007), Rui Chafes (2007), Nuno Ramos (2008), José Bechara (2008), João Modé (2009), Daniela Thomas e Lilian Zaremba (2010) e Ana Maria Maiolino (2010). Em 2008 foi indicado para curador da 28ª Bienal de São Paulo, tendo decidido não participar da sua realização.

Pré-inscrição até 10 de novembro de 2010.

A oficina é gratuita e tem como público-alvo professores, artistas, estudantes, entre outros interessados. Serão 50 vagas disponibilizadas. Interessados em participar devem encaminhar até o dia 10 de novembro de 2010 seu pedido de pré-inscrição com os dados abaixo para museu.victor.meirelles@iphan.gov.br. O resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 11 de novembro. Os critérios para a seleção na oficina são de responsabilidade da equipe técnica do Museu Victor Meirelles.


Fotos da oficina:


Oficina Teórica: Pensamento Errante e Fragmento com Marcio Doctors
Dias 18 e 19 de novembro de 2010, das 14 às 18h
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles