O tema que abordaremos a seguir vai fugir um pouco do campo especificamente técnico da conservação. Imagino que vocês tenham muitos anseios, muitas frustrações, muitas perguntas nessa área, como todos nós temos ao trabalharmos em qualquer setor da cultura. Muitas vezes a solução e encaminhamento dos problemas não estão dentro do nosso campo específico, estão fora, além de nossas preocupações imediatas com a conservação dos acervos nos museus, centros culturais e ateliers. Atualmente a solução dos problemas, que enfrentamos em nosso trabalho diário, se localiza muito mais no campo da política, da educação, da economia do que propriamente nas áreas específicas da cultura.
Quando fui convidado para este evento, eu imediatamente me lembrei de uma palestra de Maria de Lourdes Parreiras Horta, que assisti há um tempo atrás. Ela falava da nossa inexorável luta contra o tempo. É característica da área da cultura essa preocupação, esse cuidado que temos com as peças que estão sob nossa guarda. Muitas vezes nos desesperamos ao vermos estes materiais se deteriorando, essas coleções se depreciando, estes prédios precariamente conservados e nós podendo fazer muito pouco por sua preservação. Neste caso a sensação é de que somos pessoas ou pequenos grupos solitários empreendendo uma cruzada enorme, acima de nossas forças e de nossas possibilidades.
Tudo isso tem a ver com uma coisa muito simples; existe uma palavra que define bem a origem de todos estes problemas, é a palavra ‘significado’. Eu gostaria de fazer uma reflexão com vocês sobre o significado de conservar, em que consiste, qual é a natureza destes acervos que nós conservamos e, principalmente, para que conservamos. A pergunta fundamental a responder é: ‘o que é patrimônio?’ A primeira vista nos parece até uma pergunta sobre o óbvio, sobre um tema do qual estamos cansados de tratar. Mas as idéias sobre patrimônio, que estão em constante evolução na sociedade, definem diversas questões importantes como as políticas públicas e a alocação de recursos humanos e financeiros para o setor, a maneira como vamos montar um exposição, as mensagens que estamos dirigindo aos nossos expectadores etc.
Quando eu falo patrimônio eu me lembro sempre de uma definição de Maria de Lourdes Parreiras Horta: “patrimônio é o que restará quando tudo que foi construído se desmanchar no ar”. Ela está se utilizando de uma citação de Berman, que lembra Marx, falando sobre a condição moderna. Berman escreveu um livro sobre este aspecto fluído, fugaz e provisório de nossos tempos, concluindo, como Marx, que “tudo que é sólido se desmancha no ar”. O que ela quer dizer com isso? Ela quer dizer que patrimônio é uma qualidade humana, é uma categoria interior do indivíduo e dos grupos, que faz com que eles sempre recomecem, reconstruam as suas vidas, por pior que sejam as condições, por pior que esteja o mundo exterior. Eu tenho dentro de mim aquela disposição, aquela qualidade, que posso chamar também de herança que me dá todos os meios para reconstruir tudo que foi construído antes. Com isso eu tenho a capacidade de construir esses artefatos todos, que estão sob nossa guarda nos museus.
Tudo isso tem a ver com significado, só reconstruímos ou guardamos aquilo que é importante, que serve para a continuidade de nossa vida, que nos fornece parâmetros para continuar a viver a construir novos artefatos, novas obras de arte, novas sociedades. Temos tido alguns sucessos nesse processo de conservação, muitos fracassos também. Pode-se evocar o caso das pirâmides egípcias, que estão aí há quatro mil anos, e alguns outros patrimônios na América Latina e mesmo no Brasil. Mas o normal é a perda, a maior parte do que chamamos de patrimônio material se perdeu. Desta forma o patrimônio é uma herança que recebemos que nos ajuda a confirmar nosso presente, nossa identidade. Toda a nossa ação é realizada sobre este contexto, essa herança que também serve para projetar o futuro. E o que são os museus? São os espaços artificiais, concretos nos quais é feita a representação dessa realidade. Neste caso estamos trabalhando diretamente com significados. Tomamos uma série de peças e lhes conferimos uma significação. Este é um processo de comunicação e, em alguns casos específicos, como no caso de comunicação com as novas gerações, estamos tratando do processo de educação.
Durante muitos anos estivemos praticando cultura, tratando dos bens culturais sem lembrar da dimensão educativa de nossas ações. Atualmente nos demos conta de que educação e cultura são dois campos totalmente interligados, em intima relação. Em primeiro lugar, porque a educação está sempre ancorada e se realiza a partir de um contexto cultural. A educação não acontece no ar, a educação acontece sempre dentro de parâmetros que são dados pelo meio cultural. Em segundo lugar porque seria ótimo que se optasse por praticar educação a partir de um contexto cultural próprio, da realidade da escola, da comunidade, da região. Não que a educação fosse tratar unicamente da realidade imediata, mas que o seu contexto cultural servisse inclusive de parâmetro, de ponto de partida para tratar, analisar, julgar outras culturas, para projetar o futuro, para tentar um projeto de nação. Portanto sempre, consciente ou inconscientemente, estamos ensinando nas nossas escolas nos nossos museus dentro de um contexto cultural.
Por outro lado, a cultura sempre tem uma dimensão de comunicação e de educação. Não se faz cultura sozinho; sempre, quando falo de cultura, estou mostrando alguma coisa para alguém, estou escrevendo para alguém ler, estou dançando com alguém, de alguma maneira eu estou interagindo e essa interação é educativa. Sempre vai haver uma dimensão educativa que não precisa ser explícita como no caso dos museus ou das escolas. Quando um grupo de jovens se reúne para montar uma peça de teatro, mesmo sem a presença de um professor, ou de alguém dirigindo, haverá uma interação. Representando, ensaiando, eles estão, de alguma maneira, se educando, existe uma comunicação que é educativa. Portanto a cultura sempre terá uma dimensão educativa, fato do qual nós geralmente nos esquecemos nos nossos museus, nas nossas atividades culturais.
Geralmente quando se trabalha com a cultura em nossas instituições culturais e na escola se trabalha com a idéia de cultura como pacote. Cultura é uma entidade, patrimônio é uma coisa, arte é um conteúdo, tudo isso é tratado como um pacote que tem que ser transmitido, tem que ser dado, transportado para a cabeça dos jovens e crianças que não os conhecem. Existe em educação um conceito chamado ‘educação bancária’, criado por Paulo Freire que define esta forma de ensino na qual o professor possui os conhecimentos armazenados dentro de si e esse conhecimento é passado para o aluno e vai se depositando em sua memória. Quanto mais conhecimento depositado dentro de si, melhor para o aluno, que vai teoricamente ter mais sucesso na vida. Portanto este termo ‘educação bancária’ é muito feliz, pois mostra essa visão quantitativa de uma coisa que não tem significado nenhum. Voltamos à palavra ‘significado’. Examinando nossas atividades nos museus, notamos que na maioria das vezes, fazemos a mesma coisa, nos esquecemos de uma série de dimensões da cultura que dão significação para estas atividades. Esquecemos, por exemplo, que a cultura é uma atividade prática, a cultura é sempre produção em cima de alguma coisa, é criação é trabalho. Se uma criança ou um jovem vem ao museu, olha uma exposição e vai para casa, não aconteceu nada com ele. No entanto se ele se apropria daquele conteúdo e o transforma numa outra coisa, ele está produzindo cultura. É assim que se dá a transmissão cultural, é por isso que a cultura evolui, por isso que a cultura não é sempre a mesma, ela vai tomando aportes de diversas origens e vai evoluindo.
Outra dimensão que geralmente esquecemos é que a cultura é uma relação social, ela sempre se dá nos grupos, sempre se dá em sociedade. Esses grupos estão interagindo uns com os outros e neste processo estão envolvidas relações de poder. Portanto, cultura é uma relação de poder, porque, sendo uma relação de grupos que estão interagindo dentro de uma sociedade, vai refletir os conflitos, as alianças entre estes grupos. A cultura vai refletir a posição desses grupos que não são homogeneamente distribuídos na sociedade, uns dominam os outros, uns tem mais ‘valor’ que outros. É isso que determina inclusive a configuração da cultura dentro de uma sociedade, os grupos de maior poder impõem sua cultura aos outros grupos, fazem valer para o geral da população uma cultura que é deles e que vem atender os seus interesses próprios. Podemos exemplificar isso com a noção de democracia racial no Brasil; as três raças construindo a nação brasileira, o negro o branco e o índio, sem conflito nenhum. Aqui mesmo em nosso estado temos a idéia do mosaico cultural catarinense, que é muito divulgada e já se tornou até bandeira política. É a noção de que italianos, alemães, açorianos e outros construíram harmoniosamente uma sociedade democrática, plural, progressista, inclusive uma das mais desenvolvidas do país. Não levam em consideração como foi a construção desse mosaico cultural, os conflitos, os interesses, as hegemonias.
A educação é um dos aspectos do processo maior de socialização. Os sociólogos falam que socialização é a transmissão da cultura pelos mais velhos para os grupos mais jovens. Essa cultura é transmitida através de instituições. A família, a igreja e a escola são as mais tradicionais instituições de socialização. Atualmente são consideradas em decadência no desempenho deste papel, pois existe outra instituição que está em alta neste processo de transmissão cultural: os meios de comunicação de massa.
Mas a família ainda desempenha um importante papel na socialização das crianças na transmissão daquilo que o sociólogo francês Pierre Bourdieu chama de ‘capital cultural’. O autor diz que cada família transmite aos seus filhos um capital cultural desde a infância. Ele se constitui de disposições e valores que são transmitidos desde cedo por vias indiretas, por osmose, por imersão e repetição. A criança, imersa naquele meio familiar, participando de diversas experiências, emocionalmente muito intensas, está absorvendo toda aquele ambiente, aqueles valores, aquelas disposições. Esse capital cultural vai definir muita coisa na vida desse sujeito, vai definir a atitude dele diante da vida, diante da escola, da profissão. Porque as crianças de classe baixa vão mal nas escolas públicas? Porque o capital cultural transmitido por sua família não tem valor nenhum na escola que é moldada para crianças de classe média. As crianças de classe baixa não estavam mergulhadas, como as crianças de classe média, num ambiente de estímulos, livros, informações e até de expectativas de seus pais quanto a seu sucesso na escola. A freqüência a museus, teatros, cinema não está presente na experiência de crianças de classe baixa. Estamos falando aqui em criança de classe popular que constituem a grande maioria da população brasileira. Esse capital cultural vai definir a vida dele na escola, no trabalho, define até suas aspirações para a vida adulta. O jovem, quando chega a uma determinada idade, sabe muito bem sua posição na escala social. Ele sabe até que ponto pode ir, passando deste ponto, ele não tem capital cultural para ir adiante. Portanto as aspirações, o que eu quero ser na vida estão um tanto determinados desde da infância por aqueles valores que os pais passaram e este capital cultural está ligado à situação de classe.
O que tudo isso tem a ver com o patrimônio e com a cultura? O problema é que na transmissão desse capital cultural pela família para as crianças de classe popular não existe nenhuma alusão a patrimônio, a cultura, a obras de arte, a museus. Nada disso tem significado para esses jovens e crianças. Esses bens culturais que eu, com todo cuidado possível, empenhando a minha vida, tento preservar e transmitir através dos museus, através da minha atividade de conservação, isso não tem sentido nenhum para a maioria dos jovens brasileiros. O sociólogo que criou o conceito diz que a escola não consegue recuperar esse capital cultural. Nós, que militamos nesta área, estamos lutando para que a escola pública consiga repor esse capital cultural que ficou defasado na primeira infância.
Isto significa que, ao termos uma escola de baixa qualidade, estamos negando a essas crianças o direito de usufruir desse patrimônio e este é um direito do cidadão. Atualmente estamos discutindo os direitos culturais e este é o direito a uma herança comum. É o direito a ter aquela qualidade interior que dá a capacidade de reconstruir, de repor, de transformar o patrimônio e de construir e ter uma identidade, de construir a própria pessoa. Isso é uma perspectiva terrível para toda uma geração.
Existe uma diferença muito grande entre treinamento e formação. O treinamento trata daquelas capacidades, muitas vezes motoras, ás vezes intelectuais, que eu tenho que desenvolver quando eu estou aprendendo determinadas técnicas. Formação é diferente, tem a ver com valores, tem a ver com desenvolver e refletir sobre finalidades, sobre para onde nós vamos, o que queremos para nossa vida. Este aspecto a educação esqueceu desde que se institui a tecnocracia, no caso na América Latina, na década de 70. A dimensão formativa, que ficou esquecida, existiu na educação tradicional. Havia uma preocupação grande com a formação. Claro que era uma formação conservadora, formava-se o bom cristão, o cidadão cumpridor de seus deveres, o filho obediente ao pai. Eram valores conservadores, mas havia essa preocupação com a formação, que acabou, nos anos 70. Foi deixada de lado por todos os sistemas educacionais, preocupados, de um lado, com a eficiência, as avaliações, as técnicas de ensino e, de outro, com o vestibular e o mercado de trabalho. Portanto a formação pode ser definida como aquilo que restou quando esquecemos de todos os conteúdos que aprendemos na escola e tem como produto um sistema de valores solidamente internalizados. Quando falamos em relação entre educação e cultura pensamos nessas experiências que são formativas e pretendem tocar do intimo do individuo. O patrimônio deve ser trabalhado na escola e nos museus para que se possa refletir sobre o que somos, o que nossos pais nos legaram, como nos relacionamos com nossos semelhantes e para e projetar o futuro.
Quanto ao termo ‘educação patrimonial’, que é o título da palestra, podemos dizer que é o termo usado pra definir essa relação entre educação e cultura. A expressão foi introduzida no Brasil há mais de vinte anos por Maria de Lourdes Parreiras Horta e significava educação em museus. Havia uma definição clássica: “educação patrimonial é o ensino centrado no objeto, que usa os objetos no museu pra ensinar”. É uma noção meramente instrumental de educação. Hoje esse conceito evoluiu muito e é usado no sentido formativo. Muitos profissionais da área não gostam do termo, pois a palavra ‘patrimonial’ está ligada erroneamente a passado, portanto acham que o termo não é adequado. Outra crítica que se faz é a de que, ao tratar de educação patrimonial, eu estou mais uma vez compartimentando a realidade em extratos, em disciplinas e os educadores estão a muitos anos num processo de descompartimentação da educação, isto é, acabar com as gavetinhas de conhecimento no processo educativo. Já temos escolas que não têm mais aula de geografia, de história, de química. Trabalha-se com projetos, estuda-se determinados conteúdos, determinados problemas, e neste processo vão entrando os aportes das diversas disciplinas. Na verdade trata-se de estudar um determinado tema através de todos os seus aspectos, não só pelo aspecto da cultura, da tecnologia, ou do direito, ou da sociologia, mas também eu devo estudar pelo aspecto do meio ambiente etc. Hoje, por exemplo, na área de patrimônio está se considerando também o meio ambiente: é o conceito de patrimônio global, que envolve o meio ambiente físico e o patrimônio cultural. Existe ainda uma tendência mais recente que leva em conta também o ambiente tecnológico onde estamos completamente inseridos, principalmente as novas tecnologias de comunicação e informação. Em nossas escolas e museus, a tecnologia e o meio ambiente não têm nada a ver com patrimônio. Portanto devemos usar o conceito mais global, com essa visão de totalidade da educação e que considera o meio ambiente, o patrimônio cultural e a tecnologia como facetas de um presente, de uma situação em que estamos envolvidos hoje em dia.
A educação patrimonial revelou-se um campo muito fértil; existem vários exemplos de atividades, de projetos que estão acontecendo pelo Brasil todo. Já temos universidades que criaram departamentos, que têm centros de estudos de educação patrimonial, existem projetos de governo e setores na burocracia estatal dedicados a este tema. Poderíamos citar várias ações, mas para ficarmos mais próximos, eu citaria o caso do museu Victor Meirelles que pratica educação patrimonial da melhor qualidade. Existe também uma pequena experiência realizada em Laguna, no ano passado com a rede municipal de educação. Procurou-se nesta iniciativa evitar ações que ficam restritas a projetos específicos, ou a trabalhos solitários de professores motivados, ou mesmo ações de instituições que realizam determinado projeto de educação patrimonial e, ao se retirarem, estas ações não subsistem. A estratégia foi a realização de um curso de 80 horas para os professores da rede municipal onde foram tratados, através de um programa aberto, temas da cultura, do patrimônio, do meio ambiente, da tecnologia, das mídias e outros assuntos que afligem os professores e a cidade. Durante o curso foi se elaborando um material didático e também um pré-roteiro de um vídeo sobre a cultura e o meio ambiente de Laguna. Mais tarde esse material didático e o roteiro foram tratados por especialistas e se transformados num vídeo e numa revista sobre a cidade. Os professores, além de terem participado da elaboração do material impresso, participaram também da concepção e pesquisa para o roteiro e da gravação do vídeo. Com isso eles se sentem responsáveis, pois são autores dos materiais. Não foi um projeto vindo de fora, não foi uma imposição da secretaria de educação. Tudo foi feito de uma maneira participativa e isso fez com que eles se sentissem responsáveis e que apliquem e divulguem estas idéias, estas ações. A última parte do curso foi de planejamento e coincidiu com o inicio do ano letivo, quando foram produzidos planos de ensino prevendo estas temáticas e a aplicação dos materiais. Outro aspecto interessante foi o diálogo e o intercâmbio entre os professores das escolas e o pessoal de cultura de Laguna, os técnicos do IPHAN, o pessoal ligado ao meio ambiente.
Para continuar com exemplos próximos, podemos citar também uma ação maior que faz parte de uma política de uma instituição pública. É um exemplo muito interessante de educação patrimonial do Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina. Há dez anos o Núcleo desenvolve um trabalho de preservação e divulgação da cultura que eles chamam de cultura de base açoriana. Apesar do trabalho ser contestado por alguns setores, eles são, de alguma forma, responsáveis por esse renascimento, essa valorização da cultura litorânea de Santa Catarina, que até 20 anos atrás estava praticamente extinta. Hoje está muito ativo um movimento de discussão, culto e valorização em torno desta cultura que podemos considerar positivo, pois deu voz, legitimidade e colocou em evidência um dos contextos culturais do chamado ‘mosaico catarinense’ formado pela cultura litorânea, pelas populações de origem açoriana que eram relegadas a um plano inferior frente à hegemonia das outras contribuições étnicas, principalmente alemãs e italianas. Este caso se constitui num exemplo de como uma política pública, desenvolvida através de uma universidade federal, pode ter um efeito concreto sobre um processo cultural vivo, que envolve milhares de pessoas.
Autores citados:
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Diretora do Museu Imperial de Petrópolis, introduziu
a educação patrimonial no Brasil, desenvolveu estudos e publicou trabalhos nesta área.
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar.
FREIRE, Paulo. Educador brasileiro com diversas obres sobre educação e cultura.
Fernando Romero