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Semana Improvisação em Dança
de 8 a 12 de julho de 2002
Semana que contou com um ciclo de vídeos, apresentações e workshop de dança, com o intuito de estender os braços do Museu para o espaço urbano e promover o encontro entre as áreas artísticas.
O projeto pretende rediscutir também o conceito de museu. A realização de espetáculos de improvisação em dança, lugar do “efêmero” nas artes, trás para o espaço do museu o calor da performance, da criação do tempo presente. Afinal, o projeto de “desmaterialização” da arte pictórica no século XX também concebeu o corpo como suporte.
A proposta do Ronda Grupo de Dança e Teatro, de Florianópolis, que conduziu e finalizou o evento serviu como uma luva para o ambiente. As paredes esvaziadas do espaço intimista do Museu foram poeticamente preenchidas pelas imagens abstratas projetadas em slide, da artista plástica Adriana Fritzen, pela densa sonoridade de Mozart e pelos corpos dançantes de Zilá Muniz, Diana Gilardengui e Ivana Bonomini.
Com algumas marcações no espaço, as bailarinas do Ronda propuseram o jogo da improvisação enquanto performance nela mesma, mas sem perder de vista o desenvolvimento de material coreográfico, outra possibilidade de quem improvisa o movimento em dança.
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Ciclo de Vídeos
8/07 (seg.)- Anne Teresa de Keersmaeker (60 min.)
9/07 (terça)- Willyam Forshythe (60 min)
11/07 (quinta)- Win Wanderkeybus (20 min)- Candoco (15 min)
12/07 (sexta)- Trisha Brown (60 min)
Horário: 12h30min
Local: Museu Victor Meirelles
Ponto Zero e Posições
10/07 (quarta)- Grupo Experimento (Danielle Milioli, Michelle Pereira, Talita Stephany de Matos,
oana Mendonça Carvalho. Coordenação Ana Alonso)
Horário: 12h30min
Local: Museu Victor Meirelles
11/07 (quinta)- Workshop com Ronda Grupo de Dança
Horário: das 16h às 18h
Local: Museu Victor Meirelles
Composição Instantânea
12/07 (sexta)- Ronda Grupo de Dança- apresentação seguida de palestra (Diana Gilardenghi, Ivana Bonomini e Zilá Muniz)
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Um “olhar” sobre FAUSTO de Goethe
Palestra com a Profa Anita Prado Koneski dia 5 de setembro de 2002 às 14h
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Oficina de Trilha Sonora para Desenhos Animados
Dia 12 de outubro, às 15h com o pianista Diogo de Haro
Esta oficina foi realizada no dia 12 de outubro de 2002, e se iniciou pela conscientização dos elementos musicais fundamentais como altura, duração e timbre, através de audições orientadas e de experimentações com instrumento de teclado simples. Na segunda parte foram feitas experimentações com instrumentos e objetos sonoros. Depois as crianças assistiram a vários trechos de desenhos animados, com e sem som, comentando os sons usados na trilha sonora para um desenho já conhecido.
Os materiais utilizados nessa oficina foram, além do projetor e do videocassete, canudinhos de refrigerantes,copos, garrafas e outros objetos que pudessem virar em sonoros.
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Poesia Contemporânea em Debate
27 de outubro de 2002
O Museu Victor Meirelles promoveu, dia 27 de outubro de 2002, um evento sobre poesia contemporânea. O “Poesia Contemporânea em Debate”, começou com uma palestra, depois teve leitura e performance de poemas e terminou com o lançamento de um livro de poesia.
A palestra teve o intrigante nome “Entre desastres, linguagens e outros hiatos. Uma leitura em contraste: Josely Vianna Baptista e Haroldo de Campos” e foi proferida por Suzana Scramim.
Depois da palestra foi a vez da leitura e performance de poemas, atividades desenvolvidas por Clarissa de Carvalho Alcântara e Mauro Faccioni Filho.
A noite da poesia no Museu Victor Meirelles finalizou com o lançamento do livro Passagens, Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná, organizado por Ademir Demarchi.
“Entre Desastres, Linguagens e Outros Hiatos. Uma leitura em Contraste, Josely Vianna Baptista e Haroldo de Campos”, palestra com Suzana Scramim, professora do curso de pós-graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC), doutora em teoria literária e literatura comparada pela Universidade de São Paulo (USP), e pesquisadora das obras de Haroldo de Campos e Darcy Ribeiro. Ela compõe ainda o corpo editorial de “Babel, revista de poesia, tradução e crítica”.
Leitura e performance de poemas, com Clarissa de Carvalho Alcantara e Mauro Faccioni Filho. Ela, doutoranda em teoria literária na UFSC, onde desenvolve pesquisa sobre o poema processo em Wladimir Dias Pinto; ele, poeta, autor de “Helenos” (1998), tradutor, cineasta, doutor em Engenharia Elétrica e professor de Cinema Experimental na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul)
Lançamento de “Duplo Dublê”, de Mauro Faccioni Filho, e “Passagens Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná”, organizado por Ademir Demarchi.
Este evento faz parte da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles, com os patrocínios da Brasil Telecom e da Caixa Econômica Federal (CEF), e o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
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Seminário Museu, Arte, Arquitetura e Espaço Urbano
A cidade e seus símbolos, o patrimônio histórico nas cidades do futuro, o museu de arte, o museu sem paredes, os desafios da contemporaneidade e os espaços urbanos e artísticos foram alguns dos temas abordados e discutidos no Seminário Museu, Arte, Arquitetura e Espaço Urbano.
Nestes três dias de Seminário foram programadas duas mesas-redondas, uma com três e outra com quatro painéis temáticos, ambas seguidas de debates. Participaram das mesas-redondas o arquiteto suíço Peter Widmer, a mestre-filósofa Maria de Lourdes Caldas Gouveia, o doutor em arquitetura e urbanismo Marcelo Araújo, o arquiteto e urbanista Dalmo Vieira Filho, que é também superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Santa Catarina, Paulo Reis, professor de história da arte da Universidade Federal do Paraná (UFPR), João Edmundo Bohn Neto, presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/SC), Yiftah Peled, escultor e professor do Centro de Artes da UDESC, e Regina Melim, artista plástica e professora do CEART.
O seminário também se revelou uma boa oportunidade para divulgar o anteprojeto de reabilitação e ampliação do Museu Victor Meirelles, de autoria do arquiteto Peter Widmer, o que possibilitou a discussão sobre o papel da Instituição como difusora de cultura. O projeto ainda foi apresentado ao público atrvés de uma exposição, onde foram mostradas maquetes, plantas, detalhes e fotografias sobre aquilo que seria o anteprojeto para o Museu.
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Oficina de Fotografia para crianças
Coordenada pelo artista José Lacerda
dia 12 de outubro
A fotografia pin hole (buraco da agulha) é obtida, como o próprio nome sugere, com os equipamentos mais rudimentares possíveis, sem qualquer lente nem recurso de obturação. Remontando aos princípios da fotografia, ela nos permite experimentar, como os pioneiros da fotografia devem ter sentido, enquadramentos e exposições puramente intuitivos. Entretanto não ha limites para o tamanho das câmeras nem para as possibilidades que esta modalidade oferece, tanto tecnicamente e criativamente, quanto na educação do olhar crítico, dentro de uma sociedade em que a construção de imagens é utilizada como forma de poder. A oficina buscou estabelecer relações entre o diafragma das máquinas fotográficas e a pupila dos olhos para compreender o controle da luz no processo de formação das imagens, desmistificando a fotografia. Os materiais utilizados foram basicamente caixas ou latas, de vários formatos, tamanhos e composições, bacias para revelação, pinças e papel fotográfico, entre outros.
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Semana do Violão
às 18h no Museu Victor Meirelles
03 de dezembro – Fernando Lopes Torres
04 de dezembro – Kleber Alexandre
05 de dezembro – Terra Brasilis Duo – formado por Edson Castel e Otávio Rosa Formado em 1996, em Florianópolis, o Terra Brasilis já participou de dois CDs, o “Seis Cordas” e “Caminhos Cruzados”, que incluem algumas das composições de Castel e Rosa. Em 2001, ficou em primeiro lugar no festival MPB Londrina, no Paraná, na categoria instrumental, com a música “Cristal”.
06 de dezembro – Neno Miranda
Neno Miranda é estudante do curso de bacharelado em música da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). É compositor e busca em seu trabalho instrumental a união do popular e do erudito. Fez trilhas sonoras para peças infantis e, este ano produziu a parte musical do espetáculo “Último Dia Hoje”, da Traço Cia de Teatro.
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Vídeo em Debate – Produção, Pesquisa e Circuitos
No dia 4 de novembro teve o primeiro evento da Comemoração dos 50 anos do Museu Victor Meirelles: o Vídeo em Debate: Produção , Pesquisa e Circuitos, um ciclo que teve, além de apresentação de vídeos, palestra e encontros com artistas, realizado no auditório da FAED/UDESC, na Rua Saldanha Marinho 196, Centro.
Composto por dois encontros com artistas, uma palestra e nove programas de exibição, entre mostras, coleções, retrospectivas, premiações e menções, o vídeo em debate teve dois horários distintos de programação. De 4 a 8 de novembro aconteceram as exibições de vídeos, com início sempre às 14 horas e de 6 a 8, sempre às 16 horas, após a exibição dos filmes, foi a vez dos encontros e a palestra.
Segundo Lourdes Rossetto, responsável pelo Museu Victor Meirelles, foi mais um evento onde o Museu pôde promover uma discussão sobre arte, só que desta vez a arte era em vídeo – uma mídia relativamente nova – por isso foi tudo muito ilustrativo, com boa participação do público.
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Mostra de Vídeos do Programa Itinerante da Associação Cultural Videobrasil
De 6 a 8 de novembro de 2002, no Auditório da FAED/UDESC (Centro) às 14h
Extremidades: vídeo em pensamento, palestra de Christine Mello- pesquisadora em linguagem da arte e artemídia, dia 6 às 16h
O trabalho do artista como apreensão e construção do real, encontro com a artista Carmela Gross, dia 7 às 16h
Encontro com Solange Farkas, Diretora e Curadora da Associação Cultural Videobrasil, dia 8, às 16h
Apresentação do Grupo Corda Viva
14 de novembro – Dia Comemorativo aos 50 anos do Museu Victor Meirelles Apresentação do Grupo Corda Viva, às 18h.
O Grupo Corda Viva é formado por Geraldo Vargas- bandolim, Chico Camargo- cavaquinho, Luiz Sebastião- violão sete cordas e Marcos Nogueira- pandeiros
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A Invenção do Artista – com Fernando Lindote
Dias 19 e 27 de novembro e 4 e 11 de dezembro de 2002, das 19 às 21h.
Nesta oficina, os participantes criaram um artista e, depois, a própria obra desse artista, numa tentativa de olhar para o próprio trabalho com o distanciamento de um crítico de arte.
A Invenção do Artista é um projeto que Lindote queria colocar em prática desde 1990. Para ele, o melhor de uma oficina como essa é a troca de experiências com colegas artistas – experientes ou não.
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Palavras Pulsáteis – com Raquel Stolf
Dias 23 e 30 de novembro e 7 de dezembro de 2002, das14h às 17h
A partir da reflexão sobre as intersecções entre múltiplos meios, matérias e conceitos que agenciam a articulação da palavra em proposições artísticas, o workshop propõe o desenvolvimento de um projeto artístico individual ou coletivo: desde intervenções urbanas através da construção de panfletos, adesivos, cartazes, proposições sonoras, livros de artista, até telefonemas, desenhos, pinturas, etc., que envolvam o uso da palavra.