Dia 27 de maio de 2011, às 18h
Museu Victor Meirelles
O Projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles receberá no dia 27 de maio um dos mais importantes nomes da arte contemporânea brasileira: Nuno Ramos. Às 18h haverá uma mostra de filmes dirigidos pelo artista e, na sequência, uma conversa sobre seu trabalho. Com uma sólida carreira no circuito nacional e internacional, a obra de Nuno Ramos despertou polêmicas na última edição da Bienal de São Paulo, por colocar trazer urubus para o interior do Pavilhão do Ibirapuera.
A entrada será gratuita, respeitando a capacidade máxima da sala de 60 pessoas. É recomendado chegar com antecedência.
Programação da mostra de filmes:
Luz Negra
2002
16 mm, 11’ 45’’
Direção: Nuno Ramos e Eduardo Clima
Roteiro: Nuno Ramos
Sinopse: Homenagem ao compositor Nelson Cavaquinho, a partir da canção: “Juízo final” (composta com Elcio Soares). Sete alto-falantes são depositados em covas e cobertos por terra. Ouvimos, lá de dentro, a voz abafada de Nelson Cavaquinho interpretando “Juízo final”.
Casco
2004
Vídeo, 18’
Direção: Nuno Ramos, Eduardo Clima e Gustavo Moura
Roteiro: Nuno Ramos
Atores: José Tatit, Aymar Labaki e Wagner Malta Tavares.
Sinopse: Na maré baixa, barcos são recortados e reencaixados. Três personagens recitam textos de Nuno Ramos enquanto a maré sobe.
Iluminai os Terreiros
2006
Vídeo, 35’
Direção: Nuno Ramos, Eduardo Clima e Gustavo Moura
Roteiro: Nuno Ramos
Sinopse: Em cinco locais desolados, um círculo de postes e lâmpadas é conectado a um gerador. Ligado no início da noite, fica aceso até o amanhecer. No fim, um personagem faz a travessia de um túnel, arrastando o poste de luz que o ilumina.
Sobre Nuno Ramos
Nasceu em 1960, em São Paulo, onde vive e trabalha. Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1982. Artista plástico e escritor, participou de diversas exposições coletivas, como a 29ª Bienal Internacional de São Paulo em 2010 e a Bienal de Veneza de 1995. Em suas exposições individuais, destacam-se Fruto Estranho, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, citada pelo jornal O Globo como uma das melhores exposições de 2010; Nuno Ramos, Instituto Cultural Tomie Ohtake (2006); Morte das Casas, Centro Cultural Banco do Brasil (2004) e Mar Morto, Galeria Anita Schwarz, Rio de Janeiro (2009), ganhadora do Prêmio Bravo! – Melhor exposição do ano. Ganhou diversos prêmios, incluindo o Grand Award (pelo conjunto da obra) – da Barnett Newmann Foundation (2007). Publicou em 1993 o livro Cujo, pela Editora 34, em 2000 Minha Fantasma, edição de autor, em 2001, O Pão do Corvo, Editora 34, em 2008, Ensaio Geral, Editora Globo, em 2009, Ó, Editora Iluminuras (ganhador do Prêmio Portugal Telecom de Literatura) e em 2010 publicou O Mau Vidraceiro, Editora Globo. Em suas produções, encontram-se ainda gravuras, pinturas, fotografias, instalações, vídeos e canções.
Fotos do evento:
Exibição de filmes e conversa com o artista Nuno Ramos
Museu Victor Meirelles
27 de maio de 2011, a partir das 18h.
Gratuita.