INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS

Museu Victor Meirelles

Turi Simeti – “Relevos”

TURI SIMETI nasceu em Alcamo, na Sicília, em 1929. Em 1958 transfere-se para Roma onde inicia atividade de pintor. No ano de 1965 é convidado a integrar o grupo ZERO AVANTGARDE  que se apresentam pela primeira vez no atelier de Lucio Fontana, em Milão, reunindo artistas, entre os quais, Piero Manzoni e Enrico Castelalani. Esta mostra percorreu várias cidades italianas atraindo em seus desdobramentos, os alemães Hans Haacke, Otto Piene, Marck e Uecker, o brasileiro Almir Mavignier e o venezuelano Jesus Soto.

Entre 1966 e 69 passa longos periodos em Nova Iorque como convidado do Artist in Residense da Fairleigh Dichinson University.

A partir de 1969 suas obras serão representadas em muitas mostras internacionais de arte: em Colônia (Alemanha) com a galeria Rekermaann, Galeria 44, Galeria Ahrens, Galeria Wack e Galeria Meyer. Na Basiléia (Suiça) com a Galeria Liatowish, Galeria Ahrens, Galeria Luise Krohn, Galeria Dorothea Van Der koelen, Galeria 44 e Galeria Wack. Em Chicago (EUA) com a Galeria 44. Em Frankfurt (Alemanha) com a Galeria Milenium e Galeria Vismara.

Desde 1980 vem anualmente ao Brasil, onde mantém atelier no Rio de Janeiro, onde já expos no Paço Imperial.

Atualmente vive e trabalha em Milão em seu atelier situado na Via Pier Lombardo 23.

A OBRA

Sem título, s/d, Milão, Itália, Xilogravura em relevo, 49,5 x 69,5 cm, Acervo MVM
Sem título, s/d, Milão, Itália, Xilogravura em relevo, 49,5 x 69,5 cm, Acervo MVM

De sua participação nos anos 60 com o Grupo Zero Avantgarde, Turi Simeti traz para a sua obra, a superfície monocromática e a seriação.

A partir de uma única e quase obsessiva forma, a oval, que se desloca pela superfície do quadro (tela ou papel), o artista constrói sua obra em pintura e calcogravura.

Solitária ou em série a oval em sua obra configura a forma e o conteúdo num processo que  pode ser assim descrito: a oval é recortada em madeira ou papelão e colada sobre a superfície do quadro (tela ou Papel) feito colagem onde posteriormente receberá a cor. Noutras vezes, o artista constrói uma estrutura que parte da própria oval formando um chassis que receberá a tela tencionada constrói um relevo desta forma.

Processo idêntico ocorre com a calcogravura onde essas mesmas ovais são colocadas sobre um papel úmido que ao passar pela prensa deixam sua marca em relevo.

Outras vezes, a oval se desprende do quadro e ganha outros espaços. Autônoma, esta oval se construirá em escultura, relevo espacial ou objeto.

A EXPOSIÇÃO

Nesta exposição que o Museu Victor Meirelles apresenta, de 17 de dezembro de 1997 a 15 de fevereiro de 1998, Turi Simeti mostrará um pouco de sua produção dos anos60 em diante, ou seja, a construção de RELEVOS que poderão ser vistos em forma de colagens, calcogravuras, pinturas e objetos cerâmicos.

Tem a curadoria de Regina Melim, crítica de arte e professora do CEART/ UDESC, que tem acompanhado a obra desse artista, assim como de outros artistas contemporâneos europeus, desde 1993.

 

Visitações:

Exposição aberta de 17 de dezembro a 15 de fevereiro de 1998.

Horários:

Aberto de terça a sexta-feira, das 10h às 18h.
Sábados das 10h às 14h.

Informações:

(48) 3222-0692
museuvictormeirelles.museus.gov.br
mvm@museus.gov.br