A Presidente Substituta do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Eneida Braga Rocha de Lemos, e o responsável pela Diretoria de Planejamento e Gestão Interna (DPGI) da autarquia, Denio Menezes da Silva, estiveram em Florianópolis nesta quarta-feira (13) para tratativas acerca da entrega da obra de Restauração e Ampliação do Museu Victor Meirelles, prevista para abril deste ano. A abertura ao público, programada para o segundo semestre, depende da aprovação de projeto de mobiliário.
Pela manhã, Eneida participou de reunião na Prefeitura Municipal a respeito de melhorias no entorno do Museu, contando com as presenças do diretor de planejamento do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis – IPUF, Michel Mittmann, da diretora do Museu Victor Meirelles, Lourdes Rossetto, e da técnica em Assuntos Culturais Rita Coitinho, diretora substituta. Presentes no encontro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, responsável pela realização das obras, a superintendente Liliane Nizzola, a chefe da Divisão Técnica, Regina Santiago, e o arquiteto responsável pela obra Luiz Edgard Pereira.
Em seguida, os membros do Ibram, acompanhados de equipe técnica do MVM, participaram de visita técnica à obra. À tarde, houve encontro na sede provisória da instituição museológica, com presença de integrantes da Associação dos Amigos do Museu, para apresentação das mudanças pelas quais o prédio passou e para planejamento dos próximos passos que garantirão a entrega do Museu Victor Meirelles à sociedade.
A OBRA – Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Cidades Históricas, a Obra de Restauração e Ampliação do Museu Victor Meirelles, iniciada em 2016 e sob responsabilidade do IPHAN-SC, tem como projeto a integração entre dois edifícios – o antigo sobrado luso-brasileiro, do final do século XVIII, que abriga o Museu Victor Meirelles desde 1952, casa onde nasceu o artista, e o edifício adjacente, da década de 60, ampliando a área do MVM de 400,00 m² para 740,00 m².
O espaço receberá um elevador que atenderá simultaneamente os dois edifícios, configurando-se como forte elemento de ligação entre as diferentes arquiteturas. As alterações internas dotarão o espaço de um auditório, uma grande área de exposições temporárias, além de salas para oficinas de arte diversas. Será incluído um espaço de convivência social, que servirá para contribuir com a manutenção e sustentabilidade do museu. A acessibilidade também foi levada em conta, prevendo banheiros e áreas adaptadas.
O PAC – O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciado em 2007, é uma inciativa do governo federal coordenada pelo Ministério do Planejamento que promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do Brasil. Em 2013, de forma até então inédita na história das políticas de preservação, o Ministério do Planejamento autorizou a criação de uma linha destinada exclusivamente aos sítios históricos urbanos protegidos pelo IPHAN, dando origem ao PAC Cidades Históricas.
Para atender as cidades que possuem bens tombados pelo IPHAN, o PAC Cidades Históricas destinou R$ 1,6 bilhão para um total de 425 obras de restauração, abrangendo edifícios e espaços públicos, em 44 cidades de 20 estados brasileiros. Coube ao IPHAN a concepção dessa linha do PAC, que está sendo executada em cooperação com diversos executores, em especial os municípios, universidades e outras instituições federais, com o apoio técnico da Caixa Econômica Federal e de governos estaduais. (Fonte: http://portal.iphan.gov.br).